E Deus é poderoso para tornar abundante em vós toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em toda boa obra. 2 Coríntios 9.8
Quando era garoto, eu ouvia pessoas criticarem a prosperidade. Como eu era pobre, cheguei a odiar os ricos e, em meu entendimento deturpado, passei a acreditar que, se alguém prosperasse, iria para o Inferno. Então, ficava feliz com a minha condição de miserável. Um dia, porém, ao ler uma mensagem do evangelista T. L. Osborn a respeito de ser rico, fiquei em estado de choque, pois, citando Eclesiastes 5.19, ele provou que a riqueza é um dom de Deus. Eu jamais havia prestado atenção àquele versículo. Porém, passei a entender essa verdade quando li que o Altíssimo dá a algumas pessoas riquezas, bens e poder para deles comer e tomar a sua porção, bem como desfrutar do seu trabalho. Imediatamente, orei pedindo perdão ao Senhor e afirmando que buscaria esse dom.
Como a Igreja tem sido oprimida por falsas doutrinas! Uma delas diz respeito à prosperidade. Toda essa mentira se dá por intermédio de pessoas com algum problema pessoal e levam os outros a pensarem e agirem do mesmo modo que elas. Posso citar como exemplo o caso dos que proíbem o casamento. Que estupidez convencer alguém a não se casar ou não se realizar na vida conjugal, cujo prazer foi idealizado e criado pelo Senhor!
Os ensinamentos errôneos prendem muitas pessoas nas teias do inimigo. Ora, devemos ter abundância! No passado, os patriarcas não viviam como miseráveis, e sim como pessoas a quem o Senhor acrescentava mais e mais. A nossa produção tem de ser como a de Isaque, que lhe rendeu muitíssimo(Gn 26.12-14). Não podemos permitir que Satanás nos roube a capacidade de sermos abençoados pelo Pai e, assim, veja a Igreja mendigando para se manter.
Os filhos de Deus não deveriam pensar simplesmente em abundar em toda boa obra, mas superabundar. Quando o Senhor mandou que construíssem o Tabernáculo, no deserto, Ele deu instruções para que, inclusive na decoração, fosse utilizado o melhor (Êx 25.1-9). Ele queria que Sua casa fosse bonita, aconchegante; hoje, Ele continua não fazendo por menos; afinal, a escassez não vem dEle; a ampla suficiência sim. Então, não pense de modo medíocre. Como servos dAquele que pavimenta as ruas da Sua cidade com ouro (Ap 21.18), por que não crer que Ele nos dará bons recursos para cumprirmos Seu propósito? A vontade do Pai é que superabundemos.
Tudo começa na obediência. Aquele mandamento que você julga ser o mínimo, se não for atendido, pode tirar-lhe das promessas divinas. Nenhuma palavra que Ele lhe enviar voltará vazia para Ele; antes fará o que Lhe apraz (Is 55.11). Portanto, cumpra tudo o que Ele diz; do contrário, não conseguirá o cumprimento do que Ele lhe tem prometido. A quem Lhe serve com base em Sua Palavra não falta poder para realizar Sua vontade.
Em Cristo, com amor, R. R. Soares / ongrace.com
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